O termo “quelação”
provém do inglês “chelation”,
que por sua vez vem do grego, a partir de khélê,
que significa pinça ou mandíbula. O latim
também fornece “chêle”,
derivado do grego, significando “os braços
da constelação de escorpião”.
Assim, o sentido do termo usado em química está
ligado à ação de pinçar, agarrar,
e é utilizado como o processo de transformação
de uma substância (o quelante) e um metal qualquer
num quelato.
Quelato é um complexo químico no
qual o metal é "pinçado" ou "agarrado" quimicamente, numa ligação
covalente com o agente quelante. Quimicamente, o quelato
é um sal ou íon complexo, no qual os ligantes
se coordenam com o íon ou átomo do metal
através de duas ou mais ligações
covalentes, na forma de anel.
O pó do ionômero é composto de fluorsilicato de cálcio, alumínio e ácido poliacrílico
liofilizado.
O líquido é água destilada podendo algumas marcas comerciais adicionarem ácido tartárico na composição.
A reação é similar à de um ácido com uma base formando um poli-sal ( matriz orgânica ) preenchido com partículas de silicato (carga inorgânica) que reagem na sua periferia formando hidrogel-silício.
Nos cinco minutos iniciais há a formação de um gel de policarboxilato de cálcio gerando adesão inicial a estrutura dentária.
Trinta minutos após a manipulação há a formação de policarboxilato de alumínio, tempo mínimo para que o material alcance sua máxima dureza. Nesta fase há necessidade de protêge-lo com verniz ou vaselina.
A reação é similar à de um ácido com uma base formando um poli-sal ( matriz orgânica ) preenchido com partículas de silicato (carga inorgânica) que reagem na sua periferia formando hidrogel-silício.
Nos cinco minutos iniciais há a formação de um gel de policarboxilato de cálcio gerando adesão inicial a estrutura dentária.
Trinta minutos após a manipulação há a formação de policarboxilato de alumínio, tempo mínimo para que o material alcance sua máxima dureza. Nesta fase há necessidade de protêge-lo com verniz ou vaselina.
Os cimentos de ionômero de vidro aderem por ligações químicas dos seus radicais carboxílicos (COO) aos íons de cálcio existentes na estrutura do esmalte, dentina e cimento por quelação. O cimento adere também ao aço inox, estanho, às ligas de platina e ouro , não adere ao ouro e a platina puros.
Classificação
De acordo com as normas da ISO (INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR
STANDARDIZATION) os cimentos ionoméricos são classificados de acordo com
sua indicação de uso:
- Tipo I - Cimentação
- Tipo II - Restauração
- Tipo III - Forração (selante)
Ação Anticariogênica
A liberação do fluor é feita na região adjacente do dente logo após executada a restauração com ionômero de vidro sendo, por isto mesmo, considerado um material cariostático ou anticariogênico.
A liberação do fluor é feita na região adjacente do dente logo após executada a restauração com ionômero de vidro sendo, por isto mesmo, considerado um material cariostático ou anticariogênico.
Biocompatibilidade
O cimento do Ionômero de Vidro pode ser colocado em cavidades rasas e médias. Em cavidades profundas, ele provoca reação pulpar discreta, sendo recomendado o uso de uma camada de Hidróxido de Cálcio.
O cimento do Ionômero de Vidro pode ser colocado em cavidades rasas e médias. Em cavidades profundas, ele provoca reação pulpar discreta, sendo recomendado o uso de uma camada de Hidróxido de Cálcio.